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O objetivo desse blog é publicar todos os conceitos elaborados e sintetizados ao longo dos quase 15 anos de prática e estudos em Estratégia & Gestão. Sou admiradora de sínteses e esquemáticos que muitas vezes, ou quase sempre, conseguem auxiliar o entendimento daqueles que buscam conhecimento. Meu grande objetivo é o “diferencial”: elaborar esquemas visuais que possam ajudar no entendimento da prática da gestão, governança e estratégia.

Uma imagem vale mais que mil palavras.”
Confúcio, filósofo chinês viveu em 470 a.C

Esse blog foi lançado em 28/12/2009

quinta-feira, 13 de março de 2014

TI, por onde começar?

Pela CENTRAL DE SERVIÇOS.
Em uma ótica inovadora, consciente e que se propõe a promover sutis alterações nos processos corporativos, o atual momento mundial espera de nós uma atitude dotada de estratégia diferenciada, capaz de arrancar inovações em qualquer âmbito. É o momento de trabalhar as estruturas internas e reelaborar os quatro pilares - processos, pessoas, parceiros e produtos - que foram absorvidos sem muito critério devido ao crescimento desordenado. É o momento de organizar a casa e fazer mais com o que se já tem – eficiência com eficácia.
A busca pela competitividade é fator primário para o incentivo à inovação. Já fazemos benchmarking para que não percamos tempo em inventar aquilo que já existe e, buscamos a diferenciação no detalhe. Detalhe esse que será criado, utilizado e guardado a sete chaves até que, seguindo o ciclo de vida normal de toda inovação, torne-se público e deixe de ser inovador e, consequentemente, um diferencial competitivo. Nota-se, então, que não basta inovar, mas também faz-se necessário incluir uma variável essencial chamada tempo e, impreterivelmente, agregar agilidade à inovação.
O cenário econômico atual, inquestionavelmente competitivo, exige empresas dinâmicas e gestores com alma e atitudes regadas de empreendedorismo diário. É preciso gerir com práticas melhores a cada dia. Inovações que dão certo se transformam em melhores práticas e surpreendem o mercado com um audacioso grau de competitividade. É a oportuna alavancagem, adquirida a partir da obtenção de algo que ninguém possui. Porém, o tempo propõe uma equanimidade aos diferenciais e rapidamente todas as empresas afins já absorvem esse diferencial e, com a contaminação benéfica, temos as melhores práticas transformadas em boas práticas.
O fator essencial é que as inovações não simplesmente aconteçam, elas devem permanecer! Devem ser internalizadas, consolidadas e servirem de base para mais e mais inovações. Devem fazer parte da gestão diária da empresa. Somente assim podemos obter uma empresa com crescimento gradativo e sustentável e, principalmente, consciente. Podemos afirmar que esse é o “pulo do gato”, em que a empresa está organizada e pode absorver tudo aquilo que lhe parece bom através de uma melhoria continuada. Melhoria boa é aquela que se torna prática diária e que gera resultados em todos os aspectos e, impacta positivamente nos resultados financeiros a cada final de mês.
Tudo pode parecer fácil se começarmos de forma correta. Soluções de curto prazo devem ser elaboradas por cada empresa. A grande oportunidade está na ação imediata através das melhorias internas, que consiste em revisar quase tudo o que já existe a fim de que haja a oxigenação dos processos com boas doses de inovação.
Mas afinal de contas, por onde começar? Pela informação, o maior ativo empresarial. É através da informação que geramos conhecimento e sabedoria às pessoas para tomada de decisão, verdadeiramente, assertiva. Precisamos começar nossas mudanças internas através daqueles que colhem, cuidam, multiplicam e distribuem a informação. A TI é o cuidador da informação e nos parece, no momento, a grande jogada que faltava aos empresários.
Uma TI saudável e preparada para aportar a estabilidade e o crescimento empresarial pode ser o diferencial competitivo perene, como nunca antes vimos. Basta uma visão empresarial simplificada para entender, que a TI é um negócio dentro de um negócio e, que para todo negócio devemos esculpir um sistema de gestão apropriado. A TI é um provedor de serviços e precisa ter em seu modelo de gestão, o serviço como ponto fundamental; ou seja, um Sistema de Gestão de Serviços.
O Sistema de Gestão de Serviços deve ter uma visão ampla dos serviços e fornecer uma abordagem de curto, médio e longo prazos. Deve prever conquistas diárias e resultados recorrentes! Deve conversar com o negócio através de um Catálogo de Serviços claro, íntegro e com a linguagem do cliente. Deve instaurar um Service Desk para prover uma porta estruturada de contato para seus clientes. Deve medir e melhorar continuamente.

Como podemos planejar a TI e estruturar um Sistema de Gestão de Serviços se não temos informações seguras sobre a TI. Como sermos assertivos? Temos que dar o primeiro passo para desvendar a TI. Qual? Estruturar e colocar em operação a CENTRAL DE SERVIÇOS. É ela que nos dará os registros e evidências necessárias para conhecer o cliente, a equipe, o negócio e tudo ao seu redor!!! É a CENTRAL DE SERVIÇOS que nos permitirá mapear as demandas do negócio, as necessidades da TI, a satisfação dos clientes, os prazos acordados, os serviços prioritários e riscos associados, os quantitativos relevantes, os custos diretos, os ativos essenciais e, principalmente, a percepção de valor do negócio.

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