O Brasil apresenta índices incontestáveis de aceleração e já aponta para o início da escalada econômica em busca de uma maturidade mais que necessária. Fruto da observação constante, através da ótica empresarial e do mercado, pode-se afirmar – sem medo de errar! – que não se deve mais crescer sem uma estrutura básica que apresente insumos prévios para um crescimento sustentável. Passamos a trafegar por uma economia de movimentações cirúrgicas, na qual cada nova iniciativa é potencialmente capaz de impactar no sucesso ou insucesso empresarial.
Em uma ótica inovadora, consciente e que se propõe a promover sutis alterações nos processos corporativos, o atual momento mundial espera de nós uma atitude dotada de estratégia diferenciada, capaz de arrancar inovações em qualquer âmbito. É o momento de trabalhar as estruturas internas e reelaborar os quatro pilares - processos, pessoas, parceiros e produtos - que foram absorvidos sem muito critério devido ao crescimento desordenado. É o momento de organizar a casa e fazer mais com o que se já tem – eficiência com eficácia.
A busca pela competitividade é fator primário para o incentivo à inovação. Já fazemos benchmarking para que não percamos tempo em inventar aquilo que já existe e, buscamos a diferenciação no detalhe. Detalhe esse que será criado, utilizado e guardado a sete chaves até que, seguindo o ciclo de vida normal de toda inovação, torne-se público e deixe de ser inovador e, consequentemente, um diferencial competitivo. Nota-se, então, que não nos basta inovar, mas também temos que incluir uma variável essencial chamada tempo e agregar agilidade à inovação.
O cenário econômico atual, inquestionavelmente competitivo, exige empresas dinâmicas e gestores com alma e atitudes regadas de empreendedorismo diário. É preciso gerir com práticas melhores a cada dia. Inovações que dão certo se transformam em melhores práticas e surpreendem o mercado com um audacioso grau de competitividade. É a oportuna alavancagem, adquirida a partir da obtenção de algo que ninguém possui. Porém, o tempo propõe uma equanimidade aos diferenciais e rapidamente todas as empresas afins já absorvem esse diferencial e, com a contaminação benéfica, temos as melhores práticas transformadas em boas práticas.
As boas práticas são ferramentas de mercado que podem ser adotadas e adaptadas de acordo com a necessidade de cada empresa. É uma forma confiável de estruturação empresarial, que relata que alguém ou algumas empresas já absorveram e institucionalizaram suas práticas em seus ambientes organizacionais. É não reinventar a roda, é adotá-la e agregar melhorias ao utilizá-la. Algumas boas e melhores práticas de mercado são amplamente divulgadas e adotadas pelas empresas que pretendem promover melhorias estruturadas e contínuas. São exemplos: ITIL, COBIT, COSO, Prince2, CMMI, Seis Sigma, PMBok, dentre outras.
Práticas consideráveis imprescindíveis acabam sendo incorporadas por padrões e requisitos regulatórios. Esse foi o caso da biblioteca ITIL, que teve seus princípios amplamente aceitos pelo público de tecnologia e acabou servindo de base para a composição da ISO/IEC 20.000. Essa norma tem como objetivo regulamentar um padrão para o Gerenciamento de Serviços de Tecnologia da Informação, permitindo assim que os provedores de serviços de TI compreendam os meios através dos quais poderão planejar, executar, verificar e melhorar continuamente a qualidade dos serviços entregues, em conformidade com os requisitos estabelecidos junto ao negócio e a seus clientes.
Esse é o momento! Devemos pensar de forma estratégica o tempo todo! Iniciar nossas manhãs promovendo práticas inovativas e avaliando o que podemos adotar, e adaptar, para promover melhorias diárias.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
:: Gestão & Sustentabilidade
Uma gestão estruturada e consolidada é; sem dúvida; o pré-requisito para se ter um negócio altamente sustentável. E mais, não basta utilizar-se de modelos tradicionais, pois grande parte deles já não mais funciona. Estamos em uma nova geração e precisamos de modelos inovativos dotados de uma visão mais integrada.
Sustentabilidade, no conceito mais amplo da palavra, extrapola completamente o escopo de longevidade de uma empresa. Prevê a gestão estabelecida sobre três bases de igual importância e sustentação: a prosperidade da empresa, a qualidade ambiental dos sistemas que a envolvem e a eqüidade social das comunidades em que ela atua. Por denotar tal amplitude, os conceitos de sustentabilidade estão inseridos em todos os tipos de negócios, em suas estratégias e valores. É preciso pensar em sustentabilidade e em gestão concomitantemente e mais, em vários momentos, eles acabam se fundindo.
A chave para isso é adotar modelos de gestão focados na “Integração”. E para tanto é necessário pensar – planejar – o “todo”. Planejar a empresa como um organismo vivo articulado em redes de relacionamento.
“O todo é mais do que a soma das partes.” Aristóteles.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
:: O que é SERVIÇO?
Ao reposicionarmos os 4Ps (Pessoas, Processos, Produtos e Parcerias), agrupá-los e; ao envolvê-los por uma fina camada de marketing; teremos então um SERVIÇO. Parece uma definição simples demais, mas é exatamente isso que acontece: os 4Ps somados, estruturados e alinhados estrategicamente são capazes de “conceber” um SERVIÇO e torná-lo um sucesso – ou um insucesso.
Utilizando definições mais acadêmicas, pode-se entender SERVIÇO da seguinte forma:
“Atividades, benefícios ou satisfações que são colocados à venda ou proporcionados em conexão com a venda de bens.” (American Marketing Association, 1960).
“Quaisquer atividades colocadas à venda que proporcionem benefícios e satisfações valiosas; atividades que o cliente prefira ou não possa realizar por si próprio.” (Bessom, 1973).
“Uma atividade colocada à venda que gera benefícios e satisfações, sem levar a uma mudança física na forma de um bem.” (Stanton, 1974).
“Qualquer atividade ou benefício que uma parte possa oferecer a uma outra, que seja essencialmente intangível e que não resulte propriedade de alguma coisa. Sua produção pode ou não estar ligada a um produto físico.” (Kotler, 1988).
“Serviço ao cliente significa todos os aspectos, atitudes e informações que ampliem a capacidade do cliente de compreender o valor potencial de um bem ou serviço essencial.” (Uttal e Davidow, 1991).
E ainda, complementando com alguma especificidade da Gestão de Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação:
Na ITIL V2, um serviço de TI é definido como “um ou mais sistemas de TI que habilitam um processo de negócio”, devendo-se levar em conta que um sistema de TI é uma combinação de hardware, software, facilidades, processos e pessoas.
Na ITIL V3, um serviço é um meio de entregar valor aos clientes, facilitando os resultados que os clientes querem alcançar, sem ter que assumir os custos e riscos.
Concluindo: Pode-se entender que um serviço é uma ação executada por alguém ou por alguma coisa, caracterizando-se por ser uma experiência intangível, produzido ao mesmo tempo em que é consumido, não podendo ser armazenado, e apresentando dificuldades para ser produzido em massa ou atender mercados de massa. As características que diferenciam os serviços dos produtos são: a intangibilidade, a indivisibilidade, a variabilidade e a perecibilidade. Ademais, o critério de satisfação é diferente, e o cliente participa desse processo.
Assinar:
Postagens (Atom)