Pela CENTRAL DE
SERVIÇOS.
Em uma ótica inovadora, consciente e que se propõe a promover sutis
alterações nos processos corporativos, o atual momento mundial espera de nós
uma atitude dotada de estratégia diferenciada, capaz de arrancar inovações em
qualquer âmbito. É o momento de trabalhar as estruturas internas e reelaborar
os quatro pilares - processos,
pessoas, parceiros e produtos
- que foram absorvidos sem muito critério devido ao crescimento desordenado. É
o momento de organizar a casa e fazer mais com o que se já tem – eficiência com
eficácia.
A busca pela competitividade é fator primário para o incentivo à
inovação. Já fazemos benchmarking para que não percamos tempo em inventar
aquilo que já existe e, buscamos a diferenciação no detalhe. Detalhe esse que
será criado, utilizado e guardado a sete chaves até que, seguindo o ciclo de
vida normal de toda inovação, torne-se público e deixe de ser inovador e,
consequentemente, um diferencial competitivo. Nota-se, então, que não basta
inovar, mas também faz-se necessário incluir uma variável essencial chamada
tempo e, impreterivelmente, agregar agilidade à inovação.
O cenário econômico atual, inquestionavelmente competitivo, exige
empresas dinâmicas e gestores com alma e atitudes regadas de empreendedorismo
diário. É preciso gerir com práticas melhores a cada dia. Inovações que dão
certo se transformam em melhores práticas e surpreendem o mercado com um
audacioso grau de competitividade. É a oportuna alavancagem, adquirida a partir
da obtenção de algo que ninguém possui. Porém, o tempo propõe uma equanimidade
aos diferenciais e rapidamente todas as empresas afins já absorvem esse
diferencial e, com a contaminação benéfica, temos as melhores práticas
transformadas em boas práticas.
O fator essencial é que as inovações não simplesmente aconteçam, elas
devem permanecer! Devem ser internalizadas, consolidadas e servirem de base
para mais e mais inovações. Devem fazer parte da gestão diária da empresa. Somente
assim podemos obter uma empresa com crescimento gradativo e sustentável e,
principalmente, consciente. Podemos afirmar que esse é o “pulo do gato”, em que
a empresa está organizada e pode absorver tudo aquilo que lhe parece bom
através de uma melhoria continuada. Melhoria boa é aquela que se torna prática
diária e que gera resultados em todos os aspectos e, impacta positivamente nos
resultados financeiros a cada final de mês.
Tudo pode parecer fácil se começarmos de forma correta. Soluções de
curto prazo devem ser elaboradas por cada empresa. A grande oportunidade está
na ação imediata através das melhorias internas, que consiste em revisar quase
tudo o que já existe a fim de que haja a oxigenação dos processos com boas
doses de inovação.
Mas afinal de contas, por onde começar? Pela informação, o maior ativo empresarial. É através da informação
que geramos conhecimento e sabedoria às pessoas para tomada de decisão, verdadeiramente,
assertiva. Precisamos começar nossas
mudanças internas através daqueles que colhem, cuidam, multiplicam e distribuem
a informação. A TI é o cuidador da informação e nos parece, no momento, a
grande jogada que faltava aos empresários.
Uma TI saudável e preparada para aportar a estabilidade e o
crescimento empresarial pode ser o diferencial competitivo perene, como nunca
antes vimos. Basta uma visão empresarial simplificada para entender, que a TI é
um negócio dentro de um negócio e, que para todo negócio devemos esculpir um
sistema de gestão apropriado. A TI é um provedor de serviços e precisa ter em
seu modelo de gestão, o serviço como ponto fundamental; ou seja, um Sistema de
Gestão de Serviços.
O Sistema de Gestão de Serviços deve ter uma visão ampla dos serviços
e fornecer uma abordagem de curto, médio e longo prazos. Deve prever conquistas
diárias e resultados recorrentes! Deve conversar com o negócio através de um
Catálogo de Serviços claro, íntegro e com a linguagem do cliente. Deve
instaurar um Service Desk para prover uma porta estruturada de contato para
seus clientes. Deve medir e melhorar continuamente.
Como podemos planejar a TI e estruturar um Sistema de Gestão de
Serviços se não temos informações seguras sobre a TI. Como sermos assertivos? Temos que dar o primeiro passo para
desvendar a TI. Qual? Estruturar e
colocar em operação a CENTRAL DE SERVIÇOS. É ela que nos dará os registros
e evidências necessárias para conhecer o cliente, a equipe, o negócio e tudo ao
seu redor!!! É a CENTRAL DE SERVIÇOS que nos permitirá mapear as demandas do
negócio, as necessidades da TI, a satisfação dos clientes, os prazos acordados,
os serviços prioritários e riscos associados, os quantitativos relevantes, os
custos diretos, os ativos essenciais e, principalmente, a percepção de valor do
negócio.
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